A Xiaomi, fabricante chinesa de celulares, foi retirada da lista de supostas empresas militares após decisão da justiça americana no dia 12 de março. Com essa decisão, fica suspensa a restrição de receber investimentos americanos.
Por outro lado, essa decisão do juiz é de caráter liminar (provisório) e a companhia já informou que vai buscar a saída permanente da lista. A ação na justiça pela Xiaomi começou em 31 de janeiro, quando processou o Departamento de Defesa e Tesouro dos Estados Unidos, alegando que não possui nenhum envolvimento com militares, que os produtos são fornecidos para qualquer cliente, civil ou militar, e que conhece e cumpre todas as leis.
Tudo isso começou no governo de Donald Trump, seis dias antes de terminar o mandato, o ex-presidente proibiu pessoas e empresas de possuir ações da Xiaomi e mais oito companhias chinesas. Isso aconteceu em 15 de janeiro. O prazo para vender as ações que tivessem seria até novembro de 2021. Segundo o governo, a Xiaomi foi acusada de ser uma “companhia militar comunista chinesa”.
Em 2020, os Estados Unidos proibiram o download dos aplicativos TikTok e WeChat.
A Xiaomi é a 3ª maior empresa no mundo no ramo de celulares, atrás apenas da Samsung e Huawei.