O PIX foi lançado em novembro de 2020 para facilitar a vida de consumidores e empresas que precisam realizar transferências bancárias. Mas será que essa tecnologia é segura?
Como toda novidade, o usuário pode ter dúvidas e estranhar os primeiros dias de uso e pessoas mal-intencionadas usam a inteligência para aproveitar (de maneira errada) a ferramenta.
Até 31 de dezembro de 2020, o PIX movimentou R$ 150,3 bilhões, cerca de R$ 3,3 bilhões por dia. Em 46 dias foram habilitadas mais de 133 milhões de chaves (exatas 133.877.957 chaves PIX).
Mas como se prevenir de erros e golpes? Veja 4 dicas para evitar problemas com o PIX.
1. Tenha atenção sempre
O PIX é um sistema super rápido para transferências bancárias, que funciona 24h por dia em todos os dias de semana. Por isso, é preciso muita atenção na hora de usá-lo. Quando for realizar um pagamento, pare tudo o que estiver fazendo e foque. Imagine só transferir o dinheiro para a conta errada? Colocar um número zero a mais na operação? Fique atento quando for mexer nas suas finanças.
2. Evite situações vergonhosas
Esse pode ser um problema, mas causado pelo próprio usuário do PIX: digitar a chave errada no aplicativo. Daí dá aquela dor de cabeça, o dinheiro não chegou a quem deveria, você precisa correr atrás do banco, mas quando percebe o erro foi seu mesmo.
A chave PIX é como se fosse uma senha, não divulgue publicamente e tenha atenção para evitar situações vergonhosas como essa.
3. Fique de olho no seu banco
O novo meio de pagamentos é novidade para todo mundo: usuários, bancos e Banco Central (BC). Por isso, alguns erros de sistema podem acontecer. Pode aparecer no seu aplicativo “falha de conexão”, mas onde? Pode ser no seu Wi-fi, modem, o próprio celular por algum motivo ou nem é com você.
A sua agência bancária tem uma integração com o BC e pode ser que essa conexão de sistema não esteja funcionando bem naquele momento.
4. Atenção aos mal-intencionados
Como sempre, infelizmente, os mal-intencionados usam da tecnologia para fazer o mal ou próximo. Na última quinta-feira (18), por exemplo, um empresário foi abordado e ficou refém de ladrões em Cotia, na Grande São Paulo. Os homens obrigaram a vítima a transferir via PIX R$ 1 milhão.
Nessa situação, o banco bloqueou as transações por estranhar a grande movimentação, mas o cliente foi obrigado a ligar para o gerente, que aprovou a transferência. Os criminosos ainda entraram em contato com a família do homem e pediram mais dinheiro.
O ideal a se fazer é ter um limite de valor para transferências pelo PIX, mas infelizmente em alguns casos o usuário fica sem opções do que fazer (como nesse em São Paulo).
O caso do empresário foi solucionado, mas não por completo. Seis horas depois do sequestro, a polícia encontrou um dos criminosos e o executivo foi libertado logo depois pelos outros ladrões que estavam com ele. As investigações continuam para encontrarem os outros envolvidos.
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